Karl Marx foi um filósofo, economista, historiador, sociólogo, teórico político, jornalista, e revolucionário socialista alemão. Nascido em Tréveris, Prússia, Marx estudou direito e filosofia nas universidades de Bona e Berlim. Casou-se com a crítica de teatro e ativista política alemã Jenny von Westphalen em 1843.
A história inteira não é senão uma transformação contínua da natureza humana.
O sofrimento religioso é ao mesmo tempo a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o ópio do povo.
Ser radical é agarrar as coisas pela raiz, e a raiz para o homem é o próprio homem.
Não basta que as condições de trabalho apareçam num pólo como capital e no outro pólo, pessoas que nada tem para vender a não ser sua força de trabalho. Não basta também forçarem-nas a se venderem vonlutariamente. Na evolução da produção capitalista, desenvolve-se uma classe de trabalhadores que, por educação, tradição, costume, reconhece as exigências daquele modo de produção como leis naturais evidentes.
Assim como na religião o ser humano é dominado pela obra de sua pópria cabeça, assim, na produção capitalista, ele o é pela própria obra de sua mão.
O Governo do Estado moderno não é se não um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.
A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado.
Numa sociedade dominada pela produção capitalista, até o produtor não capitalista é dominado por concepções capitalistas.
A burguesia rasgou o véu de emoção e de sentimentalidade das relações familiares e reduziu-as a mera relação monetária.
De cada um, de acordo com suas habilidades; a cada um, de acordo com suas necessidades.
A religião é o gemido do oprimido.
Dado que uma sociedade, segundo Smith, não é feliz quando a maioria sofre... é necessário concluir que a infelicidade da sociedade é a meta da economia política. As únicas engrenagens acionadas pela economia política são a avidez pelo dinheiro e a guerra entre aqueles que padecem disso, a concorrência.
Antes um fim com terror do que um terror sem fim!
Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propriedade privada já está abolida para nove décimos de seus membros.
O dinheiro não é apenas um dos objetos da paixão de enriquecer, mas é o próprio objeto dela. Essa paixão é essencialmente auri sacra fames (a maldita ganância do ouro), faz com que as pessoas vivam em torno de uma medíocre vida, ocasionada por necessidades impostas, gerendo uma rotina alienada.
Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o caráter desses limites.
Não é a consciência que precede ao ser social, mas é o ser social real que precede à consciência.
Se uma pessoa ama sem inspirar amor, isto é, se não é capaz, ao manifestar-se uma pessoa amável, de tornar-se amada, então o amor dela é impotente e uma desgraça.
A desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas.
O povo que subjuga outro, forja suas próprias cadeias.
O trabalho não é a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer outras necessidades.
O capitalismo gera o seu próprio coveiro.
Na manufatura e no artesanato, o trabalhador utiliza a ferramenta; na fábrica, ele é um servo da máquina.
Até agora os filósofos se preocuparam em interpretar o mundo de várias formas. O que importa é transformá-lo.
Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes.
Se a aparência e a essência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária.
Tudo o que é sólido desmancha no ar.
O amor é meio de o homem se realizar como pessoa!
A emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores.
O comunismo não é para nós um estado que deve ser estabelecido, um ideal para o qual a realidade terá de se dirigir. Denominamos o comunismo o movimento real que supera o estado de coisas atual. As condições desse movimento resultam de pressupostos existentes.
Que aqui se afaste toda a suspeita.
A propriedade privada tornou-nos tão estúpidos e limitados que um objeto só é nosso quando o possuímos.
O trabalhador só se sente à vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado.
Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos tampouco julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas, ao contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção.
A imprensa livre é o olhar onipotente do povo, a confiança personalizada do povo nele mesmo, o vínculo articulado que une o indivíduo ao Estado e ao mundo, a cultura incorporada que transforma lutas materiais em lutas intelectuais, e idealiza suas formas brutas.
Vamos, caia fora! Últimas palavras são para tolos que não falaram o bastante!
A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.
Na relação com a mulher, como presa e servidora da luxúria coletiva, expressa-se a infinita degradação na qual o homem existe para si mesmo, pois o segredo desta relação tem sua expressão inequívoca, decisiva, manifesta, desvelada, na relação do homem com a mulher e no modo de conceber a relação imediata, natural e genérica.
Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado...
Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas.
Os homens fazem a sua própria história, mas não o fazem como querem... a tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.
As ideias dominantes numa época nunca passaram das ideias da classe dominante.
A religião é o ópio do povo.
Os operários não têm pátria.
Se o bicho da seda tecesse para ligar as duas pontas, continuando a ser uma lagarta, seria o assalariado perfeito.
O dinheiro é a essência alienada do trabalho e da existência do homem; a essência domina-o e ele adora-a.
A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo.
Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.
Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo.
Uma ideia torna-se uma força material quando ganha as massas organizadas.
A tortura deu lugar às descobertas mecânicas mais engenhosas, cuja produção dá trabalho a uma imensidade de honestos artesãos.
O que distingue uma época económica de outra, é menos o que se produziu do que a forma de o produzir.
As revoluções são a locomotiva da história.
A história da sociedade até os nossos dias é a história da luta de classes.
Quanto menos comes, bebes, compras livros e vais ao teatro, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim todas as paixões e actividades são tragadas pela cobiça.